A disciplina acompanha o desenvolvimento do conhecimento químico da pré-história até meados do século XVII, quando a Química se constitui como uma ciência moderna. Sobre a fase pré-histórica há poucos registros confiáveis, e supõe-se que as descobertas foram feitas ao acaso pelo homem, estando associadas à técnicas ligadas à sua sobrevivência e qualidade de vida. 

Durante a Antiguidade vários povos contribuíram para o conhecimento, sendo dado destaque aos filósofos gregos, pela influência que seus pensamentos exerceram por um longo tempo sobre o desenvolvimento das ciências. Prosseguindo no caminho, abordaram-se rapidamente os períodos da Alquimia e da Iatroquímica, durante os quais muitas das operações químicas foram desenvolvidas. 

Posteriormente abordou-se os desenvolvimentos da área da Física, especialmente os estudos relacionados com os movimentos dos corpos e os modelos de cosmo, por ser ela a primeira área a se firmar como ciência moderna, como decorrência da substituição dos preceitos da Filosofia Natural pelos do Método Científico. 

Na Química, abordou-se em maior detalhe as contribuições surgidas entre meados dos séculos XVII e XVII. Neste período destacam-se as contribuições feitas por Boyle, Scheele e Priestley, dentre outros, culminando com as de Lavoisier sobre a combustão, consideradas o marco do estabelecimento da Química como ciência moderna.